Toda a produção de polpa do fruto da Palmeira Juçara gera como subproduto as sementes, que são plenamente aproveitáveis para o uso, uma vez que saem limpas e despolpadas nesse processo produtivo, mantendo sua capacidade de germinação. Essas sementes podem ser utilizadas para plantio, produção de mudas e repovoamento da espécie, artesanato ( como biojóias ), além de outros usos, tais como: base para ração animal, produção de substrato orgânico (compostagem), extração de óleo, etc.... *Fonte: Rede Juçara.
Com o objetivo de divulgar as ações da Rede SACRUM e ações relevantes em nosso universo, o blog PlenusVitae se apresenta como mais uma opção de informação isenta e atual.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Toda a produção de polpa do fruto da Palmeira Juçara gera como subproduto as sementes, que são plenamente aproveitáveis para o uso, uma vez que saem limpas e despolpadas nesse processo produtivo, mantendo sua capacidade de germinação. Essas sementes podem ser utilizadas para plantio, produção de mudas e repovoamento da espécie, artesanato ( como biojóias ), além de outros usos, tais como: base para ração animal, produção de substrato orgânico (compostagem), extração de óleo, etc.... *Fonte: Rede Juçara.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
A importância da Palmeira Juçara
A palmeira Juçara
A palmeira Juçara (Euterpe edulis – Arecaceae) é uma espécie de extrema importância para a biodiversidade da Mata Atlântica. Seus frutos servem de alimento para mais de 70 espécies de animais e aves, sendo considerada espécie chave para a conservação de florestas no Bioma. O alto valor comercial do palmito faz dele um dos produtos florestais mais explorados há séculos, e para sua obtenção é necessário o corte da palmeira. Devido ao extrativismo predatório e ilegal do palmito, a planta é cortada antes mesmo de se reproduzir, causando um grande impacto na regeneração natural. Hoje, a espécie passa por um momento crítico pela expressiva redução de suas populações naturais e está incluída na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção (MMA, 2008).
A escolha da Palmeira Juçara aliada à dispersão de sementes, presença de avifauna e condições específicas (umidade, sombra e calor) para sua ocorrência, promove, junto com ela, a preservação e ampliação de seu habitat natural, a Mata Atlântica. A preservação e recuperação deste bioma asseguram o seu papel ecológico de regulação do fluxo dos mananciais, manutenção da fertilidade do solo, fixação de carbono, proteção das encostas das serras e alta variabilidade genética.
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REIS, M.S. et al. 2000. Manejo sustentável do palmiteiro. In: Euterpe edulis Martius – (Palmiteiro): biologia, conservação e manejo. ed. M.S. REIS, A. REIS. Itajaí. Herbário Barbosa Rodrigues, 2000
REIS, M.S. et al. 2000. Manejo sustentável do palmiteiro. In: Euterpe edulis Martius – (Palmiteiro): biologia, conservação e manejo. ed. M.S. REIS, A. REIS. Itajaí. Herbário Barbosa Rodrigues, 2000
terça-feira, 10 de julho de 2012
O Movimento Orgânico
O Movimento Orgânico
A história recente é a
estrada onde setores da sociedade caminham numa jornada árdua na busca da realização
do ideal de ser feliz e ter saúde. O desenvolvimento
tecnológico do mundo moderno, aliado a enganos culturais e filosóficos, numa
cultura que acredita que ser industrializado é o bom e o melhor, pois promove
conforto, segurança e certeza de sucesso administrativo. Todavia, esse modelo
não vem produzindo os resultados desejados, mesmo
motivados por uma das melhores intenções, a eficiência. E já há algum
tempo, desde o final do século XIX, mais precisamente na Alemanha as pessoas
têm refletido essa realidade, e convencidos de que é possível se ter uma vida
mais saudável, sobretudo no que tange a alimentação. Essa verdade levou grupos
de pessoas a se organizarem e assim nasceu em meados do século XX o Movimento
Orgânico, que tem como fundamento uma postura sustentável e
preservacionista, onde todas as atividades humanas têm um enfoque sistêmico,
pulsar de uma abordagem holística.
A palavra orgânica nos transmite o conceito de organismo
vivo e assim é vista e tratada toda e qualquer propriedade rural; viva
e em completa interação com a flora e fauna. Logo, a agricultura orgânica tem toda essa responsabilidade e tem no solo
o seu ponto de partida e também de chegada.
Historicamente acredita-se também que essa definição de ”agricultura orgânica“, refere-se à razão do êxito dessa atividade ser a consideração devida ao solo. Sendo a nutrição do solo, ser resultado exclusivo da riqueza de elementos naturais presentes nele, os conhecidamente chamados de adubos orgânicos. Porém, a agricultura orgânica é bem mais do que a produção de alimentos sem agroquímicos, é todo um conjunto de compromissos do produtor em prol de toda a comunidade e o meio ambiente (ver + conversão orgânica). Hoje o Movimento Orgânico têm em suas principais linhas algumas diferenças que vão da técnica utilizada, até o berço filosófico e espiritual que o gestou. Mas todos têm uma coisa em comum, ser uma contrapartida ao seu antagonista técnico-filosófico, que se surgiu da mesma forma que as distorções que ele produz: a necessidade prática de ser eficiente, rápido e lucrativo, apesar de caro.
Historicamente acredita-se também que essa definição de ”agricultura orgânica“, refere-se à razão do êxito dessa atividade ser a consideração devida ao solo. Sendo a nutrição do solo, ser resultado exclusivo da riqueza de elementos naturais presentes nele, os conhecidamente chamados de adubos orgânicos. Porém, a agricultura orgânica é bem mais do que a produção de alimentos sem agroquímicos, é todo um conjunto de compromissos do produtor em prol de toda a comunidade e o meio ambiente (ver + conversão orgânica). Hoje o Movimento Orgânico têm em suas principais linhas algumas diferenças que vão da técnica utilizada, até o berço filosófico e espiritual que o gestou. Mas todos têm uma coisa em comum, ser uma contrapartida ao seu antagonista técnico-filosófico, que se surgiu da mesma forma que as distorções que ele produz: a necessidade prática de ser eficiente, rápido e lucrativo, apesar de caro.
A Revolução Verde; fruto dos
avanços tecnológicos e recuos morais, essa ”revolução“ trouxe um aumento
incrível da produção agrícola, com uso de agroquímicos, maquinários e sementes
especiais. Infelizmente o gerenciamento da produção desenvolvido pela Revolução Verde ainda não conseguiu
sanar os danos ambientais, culturais e sociais que ela causa, sendo o êxodo
rural uma chaga aberta na trama social em todas as regiões onde essa Revolução
se fez e faz. Dessa forma, o Movimento Orgânico, que é a mobilização das
pessoas, das entidades civis e religiosas, dos professores e alunos, dos
produtores rurais e empresários, e até mesmo dos governantes; a favor de uma opção de valorização do natural, da necessidade da
sustentabilidade, com equidade, fazendo uso da química verde, na busca do
resíduo zero, e com a produção em ciclo fechado, para só assim conseguir
novamente a existência de economias locais vivas, capazes de produzir riquezas,
valores e, antes de qualquer coisa, uma forma de buscar viver a Vida Plena. Por
isso a Associação Plenus Vitae convida a todos a viver por essa causa,
disponibilizando um pouco do seu tempo participando de alguma entidade que
esteja necessitando de ajuda para cumprir esse objetivo. E exorta as
instituições sociais que organizem as suas demandas.
A Conversão Orgânica.
Ao decidir-se pela conversão, o produtor rural deve estar
consciente a respeito de:
1 - Dos princípios e normas técnicas da agricultura orgânica,
1 - Dos princípios e normas técnicas da agricultura orgânica,
2 - Das legislações vigentes,
3 - Das questões práticas em relação ao manejo da cultura,
adaptações fundamentais na lavoura e pecuária em que se deseja produzir,
4 - E principalmente; nas relações com os empregados e formas de
comercialização da colheita. Que pode ser considerado como o maior limite
a ser superado na maioria dos processos de conversão.
O conhecimento dos detalhes que são pré-requisitos para se
definir um produto como orgânico, garantirá o sucesso da conversão e mais ainda
o sucesso de todo o trabalho de se produzir mais vida.
No Brasil, os resultados de pesquisa sobre conversão de sistemas
convencionais em orgânicos são praticamente desconhecidos. Entretanto, alguns
aspectos baseados nos princípios e normas da agricultura orgânica e na vivência
de extensionistas, pesquisadores e produtores, podem servir de orientação
inicial para aqueles que desejam fazer essa conversão.
Torna-se importante frisar a necessidade de o produtor rural entender a filosofia do movimento, respeitando-a em qualquer circunstância.*
Torna-se importante frisar a necessidade de o produtor rural entender a filosofia do movimento, respeitando-a em qualquer circunstância.*
De acordo com as normas da International Federation of Organic
Agriculture Movements (IFOAM Guidelines, 2092/91 - OIC, 1997), a conversão deve obedecer a um planejamento anual. O
interessado deve elaborar um projeto de conversão, que deverá ser previamente
apresentado ao órgão certificador, ou ao inspetor, por ocasião da primeira
visita. A caracterização da unidade como orgânica dependerá do cumprimento desse
plano. Um contrato deve ser firmado entre o produtor ou organização produtora e
o órgão certificador.
A documentação do estabelecimento rural (dados gerais, mapas,
histórico das áreas de plantio) deve ser colocada à disposição dos inspetores.
Os livros-caixa devem conter registros dos insumos, da produtividade e do fluxo
dos produtos, incluindo as etapas de processamento, armazenamento, embalamento
e venda. Uma lista detalhada dos insumos agrícolas usados também deve ser
disponibilizada para aprovação.
No início da conversão, aspectos sociais, como condições de
moradia, alimentação e higiene, serão inventariados e um plano de melhoria, se
for o caso, deve ser submetido. No desenvolvimento desse plano será observado
um cronograma de execução. Amostras (solo, água, plantas, produtos colhidos,
etc.) podem ser colhidas pelo órgão certificador, a qualquer momento, para
análise de resíduos.
Fonte: Embrapa Agrobiologia
Sistemas de Produção, 2 - 2ª Edição
ISSN 1806-2830 Versão Eletrônica.
Sistemas de Produção, 2 - 2ª Edição
ISSN 1806-2830 Versão Eletrônica.
O primeiro passo para a
conversão de uma propriedade rural, que produz de forma convencional, ou possui
áreas em pousio é: o produtor fazer um curso que tenha o
certificado reconhecido por órgãos públicos, para tomar conhecimento dos
critérios que definem um produto e uma propriedade como orgânica, hoje a
legislação brasileira está definida quanto as normas exigidas para conformidade
orgânica e tem avanços que favorecem o produtor, aceitando que se
possa ter a produção orgânica em áreas restritas determinadas dentro de uma
propriedade, não exigindo que toda a propriedade obedeça as exigências rígidas
para se declarar um produto como orgânico.A legislação também determina a punição dos casos de fraude e irregularidades
em toda cadeia produtiva, modal e comercial, com multas vultuosas que em alguns
casos ultrapassam a cifra do milhão de reais; e se faz avançada no que refere a
venda direta do produtor ao mercado consumidor, isentando esse da certificação
por empresas privadas, muita vezes um processo moroso e um tanto quanto oneroso
também. Para poder vender seus produtos isentos de certificação basta o
produtor fazer o curso oficial, estar registrado no MDA e nos órgãos municipais
e estaduais, e estar sujeito a inspeções e vistoria dos mesmos órgãos. A
Associação Plenus Vitae, reunirá esforços junto aos parceiros para a realização
periódica desses cursos, por isso faça seu cadastro e receba
os avisos com os detalhes de todos os cursos.
“Um grande ganho em se produzir "orgânico" é de
naturalmente se pensar na idéia de Associativismo da agricultura familiar, ela
que hoje está esquecida e muita das vezes vivendo na pobreza, sem chegada de
recursos existentes na lei e listados em programas dos governos.
Este tipo de organização fortalece este nicho agrícola, aumenta a alto estima, ensina a produzir com sustentabilidade, remunera melhor o trabalho e o produto, evita contato com produtos tóxicos.”
Este tipo de organização fortalece este nicho agrícola, aumenta a alto estima, ensina a produzir com sustentabilidade, remunera melhor o trabalho e o produto, evita contato com produtos tóxicos.”
Luís Fernando Rocha – Arte Orgânica. * Gereba FCA UNESP
Botucatu.
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