segunda-feira, 22 de outubro de 2012

sábado, 22 de setembro de 2012

Nada é por acaso.



Nada é por acaso. Câmbio Sistêmico, Quebra de Paradigma, Metanoia... 
Palavras e expressões incomuns ao dia a dia da maioria das pessoas, mas todas têm basicamente o mesmo significado, a mudança de mentalidade. Mudanças de postura e reações em relação às interações sociais ou pessoais, ou ainda, dentro do próprio trabalho, dentro de uma empresa. Por toda a parte e também no tempo; iniciativas diversas convergem para um ponto em comum, promover ações que suscitem essa nova consciência. No universo religioso em relação a espiritualidade, a metanoia é a transformação que acontece com o indivíduo com a sua conversão, transformando-o em um novo homem, uma nova mulher, e não menos do que isso é o que precisamos, um Novo Ser Humano, mais consciente e zeloso com os recursos naturais; com a sociedade e principalmente claro com a própria raça humana.  
Trabalhando com as sementes da SACRUM, além de estar ajudando no repovoamento de espécies de plantas quase extintas, com destaque para a palmeira juçara; você tem a oportunidade de contribuir para ações que têm como objetivo o Câmbio Sistêmico, focado no poder multiplicador e ressonante das mulheres em todas as classes sociais. A SACRUM com a Plenus Vitae pode ajudar em seus projetos, tirando dúvidas práticas, dando sugestões e dicas que podem incrementar seu trabalho.

Quebra de Paradigma




Hoje em dia onde muitos empresários do Agro-Negócio, fazendeiros e investidores em imóveis choram as pitangas..., as bromélias, as palmeiras, as matas todas que pela lei e sobre tudo pelo bom senso, vão ficar agora protegidas e salvas nas áreas de preservação permanente APPs e nas Reservas Legais; a oportunidade da “exploração” econômica, legal da palmeira juçara, é uma possibilidade de gerar recursos financeiros de forma viável e sustentável, sendo um exemplo de quebra de paradigma dos conceitos de mata intocada que não serve para se promover o progresso e que é sinal de atraso e empecilhos de coisas perigosas, como doenças, animais peçonhentos e feras traiçoeiras. Com o uso de suas folhas, hastes, bainhas e sementes para artesanato diverso, produção de mudas, ração animal e principalmente da polpa que tem todo um potencial de ser um alimento do futuro, pois além de amortecer os efeitos colaterais do modo de vida contemporâneo ela reverte, as ações da poluição, da contaminação dos alimentos por agro-químicos e “em minha opinião” também do stress psicológico. A palmeira juçara quando maneja em escala ofertará a população como um todo um alimento rico em nutrientes e energia, utilizando áreas antes impossibilitadas para a produção pelo simples desconhecimento de que poderia se ter uma produção relevante; mantendo a planta em pé!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012



Vendo Sementes de Palmito Juçara!


Info: sacrum.sc@gmail.com


Por maior que seja nosso esforço nem sempre conseguimos fazer tudo. 

sexta-feira, 20 de julho de 2012


Toda a produção de polpa do fruto da Palmeira Juçara gera como subproduto as sementes, que são plenamente aproveitáveis para o uso, uma vez que saem limpas e despolpadas nesse processo produtivo, mantendo sua capacidade de germinação. Essas sementes podem ser utilizadas para plantio, produção de mudas e repovoamento da espécie, artesanato ( como biojóias ), além de  outros usos, tais como: base para ração animal, produção de substrato orgânico (compostagem), extração de óleo, etc.... *Fonte:  Rede Juçara.

Em regiões com grande número de Áreas de Proteção Ambiental e de Regimes Especiais de Conservação Ambiental, destaca-se a  particularidade quanto às estratégias de desenvolvimento a serem propostas: É imprescindível se de direcionar ações voltadas para a diminuição do uso de insumos químicos e a ampliação de sistemas produtivos sustentáveis. (ATEAPAR - PR)

sexta-feira, 13 de julho de 2012


Trabalhar para promover a geração de renda complementar de forma sustentável
A lavoura do Cacau Cabruca, com linhagens selecionadas resistentes e com melhor produtividade; é uma opção de grandes possibilidades em todo Bioma da Mata Atlântica.

A importância da Palmeira Juçara

A palmeira Juçara

A palmeira Juçara (Euterpe edulis – Arecaceae) é uma espécie de extrema importância para a biodiversidade da Mata Atlântica. Seus frutos servem de alimento para mais de 70 espécies de animais e aves, sendo considerada espécie chave para a conservação de florestas no Bioma. O alto valor comercial do palmito faz dele um dos produtos florestais mais explorados há séculos,  e para sua obtenção é necessário o corte da palmeira. Devido ao extrativismo predatório e ilegal do palmito, a planta é cortada antes mesmo de se reproduzir, causando um grande impacto na regeneração natural. Hoje, a espécie passa por um momento crítico pela expressiva redução de suas populações naturais e está incluída na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção (MMA, 2008).
A escolha da Palmeira Juçara aliada à dispersão de sementes, presença de avifauna e condições específicas (umidade, sombra e calor) para sua ocorrência, promove, junto com ela, a preservação e ampliação de seu habitat natural, a Mata Atlântica. A preservação e recuperação deste bioma asseguram o seu papel ecológico de regulação do fluxo dos mananciais, manutenção da fertilidade do solo, fixação de carbono, proteção das encostas das serras e alta variabilidade genética.
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REIS, M.S. et al. 2000. Manejo sustentável do palmiteiro. In: Euterpe edulis Martius – (Palmiteiro): biologia, conservação e manejo. ed. M.S. REIS, A. REIS. Itajaí. Herbário Barbosa Rodrigues, 2000


terça-feira, 10 de julho de 2012





Vendo Sementes de Palmito Juçara.

Info: sacrum.sc@gmail.com







Precisamos mais do que sorte. Precisamos de sinergia. Todos por um mundo melhor.

Paciência e Perseverança!

Em Penedo, Tudo é Especial.

O Movimento Orgânico



O Movimento Orgânico
história recente é a estrada onde setores da sociedade caminham numa jornada árdua na busca da realização do ideal de ser feliz e ter saúde. O desenvolvimento tecnológico do mundo moderno, aliado a enganos culturais e filosóficos, numa cultura que acredita que ser industrializado é o bom e o melhor, pois promove conforto, segurança e certeza de sucesso administrativo. Todavia, esse modelo não vem produzindo os resultados desejados, mesmo motivados por uma das melhores intenções, a eficiência. E já há algum tempo, desde o final do século XIX, mais precisamente na Alemanha as pessoas têm refletido essa realidade, e convencidos de que é possível se ter uma vida mais saudável, sobretudo no que tange a alimentação. Essa verdade levou grupos de pessoas a se organizarem e assim nasceu em meados do século XX o Movimento Orgânico, que tem como fundamento uma postura sustentável e preservacionista, onde todas as atividades humanas têm um enfoque sistêmico, pulsar de uma abordagem holística. 
A palavra orgânica nos transmite o conceito de organismo vivo e assim é vista e tratada toda e qualquer propriedade rural; viva e em completa interação com a flora e fauna. Logo, a agricultura orgânica tem toda essa responsabilidade e tem no solo o seu ponto de partida e também de chegada.
Historicamente acredita-se também que essa definição de ”agricultura orgânica“, refere-se à razão do êxito dessa atividade ser a consideração devida ao solo. Sendo a nutrição do solo, ser resultado exclusivo da riqueza de elementos naturais presentes nele, os conhecidamente chamados de adubos orgânicos. Porém, a agricultura orgânica é bem mais do que a produção de alimentos sem agroquímicos, é todo um conjunto de compromissos do produtor em prol de toda a comunidade e o meio ambiente (ver + conversão orgânica). Hoje o Movimento Orgânico têm em suas principais linhas algumas diferenças que vão da técnica utilizada, até o berço filosófico e espiritual que o gestou. Mas todos têm uma coisa em comum, ser uma contrapartida ao seu antagonista técnico-filosófico, que se surgiu da mesma forma que as distorções 
que ele produz: a necessidade prática de ser eficiente, rápido e lucrativo, apesar de caro
Revolução Verde; fruto dos avanços tecnológicos e recuos morais, essa ”revolução“ trouxe um aumento incrível da produção agrícola, com uso de agroquímicos, maquinários e sementes especiais. Infelizmente o gerenciamento da produção desenvolvido pela Revolução Verde ainda não conseguiu sanar os danos ambientais, culturais e sociais que ela causa, sendo o êxodo rural uma chaga aberta na trama social em todas as regiões onde essa Revolução se fez e faz. Dessa forma, o Movimento Orgânico, que é a mobilização das pessoas, das entidades civis e religiosas, dos professores e alunos, dos produtores rurais e empresários, e até mesmo dos governantes; a favor de uma opção de valorização do natural, da necessidade da sustentabilidade, com equidade, fazendo uso da química verde, na busca do resíduo zero, e com a produção em ciclo fechado, para só assim conseguir novamente a existência de economias locais vivas, capazes de produzir riquezas, valores e, antes de qualquer coisa, uma forma de buscar viver a Vida Plena. Por isso a Associação Plenus Vitae convida a todos a viver por essa causa, disponibilizando um pouco do seu tempo participando de alguma entidade que esteja necessitando de ajuda para cumprir esse objetivo. E exorta as instituições sociais que organizem as suas demandas.

A Conversão Orgânica.

Ao decidir-se pela conversão, o produtor rural deve estar consciente a respeito  de:

1 - Dos princípios e normas técnicas da agricultura orgânica,
2 - Das legislações vigentes,
3 - Das questões práticas em relação ao manejo da cultura, adaptações fundamentais na lavoura e pecuária em que se deseja produzir,
4 - E principalmente; nas relações com os empregados e formas de comercialização da colheita. Que pode ser considerado como o maior limite a ser superado na maioria dos processos de conversão.
O conhecimento dos detalhes que são pré-requisitos para se definir um produto como orgânico, garantirá o sucesso da conversão e mais ainda o sucesso de todo o trabalho de se produzir mais vida.
No Brasil, os resultados de pesquisa sobre conversão de sistemas convencionais em orgânicos são praticamente desconhecidos. Entretanto, alguns aspectos baseados nos princípios e normas da agricultura orgânica e na vivência de extensionistas, pesquisadores e produtores, podem servir de orientação inicial para aqueles que desejam fazer essa conversão.
Torna-se importante frisar a necessidade de o produtor rural entender a filosofia do movimento, respeitando-a em qualquer circunstância.*
De acordo com as normas da International Federation of Organic Agriculture Movements (IFOAM Guidelines, 2092/91 - OIC, 1997), a conversão deve obedecer a um planejamento anual. O interessado deve elaborar um projeto de conversão, que deverá ser previamente apresentado ao órgão certificador, ou ao inspetor, por ocasião da primeira visita. A caracterização da unidade como orgânica dependerá do cumprimento desse plano. Um contrato deve ser firmado entre o produtor ou organização produtora e o órgão certificador.
A documentação do estabelecimento rural (dados gerais, mapas, histórico das áreas de plantio) deve ser colocada à disposição dos inspetores. Os livros-caixa devem conter registros dos insumos, da produtividade e do fluxo dos produtos, incluindo as etapas de processamento, armazenamento, embalamento e venda. Uma lista detalhada dos insumos agrícolas usados também deve ser disponibilizada para aprovação.
No início da conversão, aspectos sociais, como condições de moradia, alimentação e higiene, serão inventariados e um plano de melhoria, se for o caso, deve ser submetido. No desenvolvimento desse plano será observado um cronograma de execução. Amostras (solo, água, plantas, produtos colhidos, etc.) podem ser colhidas pelo órgão certificador, a qualquer momento, para análise de resíduos.
Fonte: Embrapa Agrobiologia
Sistemas de Produção, 2 - 2ª Edição
ISSN 1806-2830 Versão Eletrônica.

O primeiro passo para a conversão de uma propriedade rural, que produz de forma convencional, ou possui áreas em pousio é: o produtor fazer um curso que tenha o certificado reconhecido por órgãos públicos, para tomar conhecimento dos critérios que definem um produto e uma propriedade como orgânica, hoje a legislação brasileira está definida quanto as normas exigidas para conformidade orgânica e tem avanços  que favorecem o produtor, aceitando que se possa ter a produção orgânica em áreas restritas determinadas dentro de uma propriedade, não exigindo que toda a propriedade obedeça as exigências rígidas para se declarar um produto como orgânico.A legislação também determina a  punição dos casos de fraude e irregularidades em toda cadeia produtiva, modal e comercial, com multas vultuosas que em alguns casos ultrapassam a cifra do milhão de reais; e se faz avançada no que refere a venda direta do produtor ao mercado consumidor, isentando esse da certificação por empresas privadas, muita vezes um processo moroso e um tanto quanto oneroso também. Para poder vender seus produtos isentos de certificação basta o produtor fazer o curso oficial, estar registrado no MDA e nos órgãos municipais e estaduais, e estar sujeito a inspeções e vistoria dos mesmos órgãos. A Associação Plenus Vitae, reunirá esforços junto aos parceiros para a realização periódica desses cursos, por isso faça seu cadastro e receba os avisos com os detalhes de todos os cursos.
“Um grande ganho em se produzir "orgânico" é de naturalmente se pensar na idéia de Associativismo da agricultura familiar, ela que hoje está esquecida e muita das vezes vivendo na pobreza, sem chegada de recursos existentes na lei e listados em programas dos governos.
Este tipo de organização fortalece este nicho agrícola, aumenta a alto estima, ensina a produzir com sustentabilidade, remunera melhor o trabalho e o produto, evita contato com produtos tóxicos.”
Luís Fernando Rocha – Arte Orgânica. * Gereba FCA UNESP Botucatu.