segunda-feira, 9 de novembro de 2015


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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Mutualista Chave

Depois de mais de um ano sem nenhuma postagem por problemas técnicos. Reiniciamos agora com a divulgação da característica de mutualismo chave, própria do palmito juçara. 
Agradecemos o apoio de todos e pedimos desculpas pela ausência.

"... Na floresta tropical existem diversos tipos de palmeiras. Entre centenas de espécies, na amazônia temos o Açaí e a Pupunha. Na floresta Atlântica o juçara (Euterpe edulis), que também é conhecido como Juçara, Palmito-branco, Palmito doce ou Jissareira.
O Palmito Juçara já foi abundante em toda Mata Atlântica, mas devido a intensa exploração esta cada vez mais raro. Encontrado em maior quantidade somente na região do Vale do Ribeiro no Estado de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O Juçara é uma planta importante na floresta, pois serve de alimentos para vários animais, que põe sua vez, são polinizadores e dispersos de sementes de outras plantas. Por isso é chamado de "mutualista-chave", ajudando o equilíbrio desse ecossistema. Além disso, o palmito é uma importante alternativa de exploração econômica dos recursos da floresta devendo ser protegido e explorado racionalmente, como no Manejo de Rendimento Sustentado.

A vida do Palmiteiro Juçara na Floresta:- Na Floresta existem diversos tipos de palmeiras. Por exemplo, na Amazônica temos o Açai e aqui na Mata Atlântica o Palmiteiro Juçara. O seu nome científico é EUTERPE edulis e
também é chamado de Jiçara, palmito branco, palmito-doce ou jissareira. Em todo o lugar o palmiteiro sempre foi muito explorado, devido ao seu alto valor de mercado. Agora corre o risco de desparecer da floresta por causa da exploração clandestina e descontrolada. Além disso, como é clandestino, não paga nenhum imposto. Po isso, para proteger e exportar racionalmente o Palmiteiro Juçara é preciso conhecê-lo um pouco melhor. O Palmiteiro Juçara aparece abaixo das plantas da copa, e tem três fases de crescimento: planta jovem e planta adulta.
Os pássaros e animais se encarregam do trabalho de semear o palmiteiro no meio da floresta. A semente, para brotar e se tornar plântula, precisa de sombra e umidade, o que pode demorar de uma semana até seis meses.
A plântula se torna uma planta jovem, quando aparece uma boa oportunidade de luz e temperatura; nesta fase o sol direto ainda prejudica as plantas.

O palmiteiro será uma planta adulta quando começar a produzir frutos. O tempo desde a germinação até a planta adulta pode variar de oito a quinze anos. E em média, de 5o sementes que germinam só uma irá chegar à fase adulta. O Palmiteiro Juçara é o primeiro exemplo de que é possível utilizar os recursos da floresta e ao mesmo tempo protegê-la. Isso é o MANEJO DE RENDIMENTO SUSTENTADO.
A utilização de espécie estará garantida, se para cada árvore que for retirada da floresta existir outra para ocupar o seu lugar. Isso é possível se existirem no local boa fonte de sementes, animais para distribuí-las em toda a área e plantas com idades e tamanhos diferentes.

O palmito pode ser extraído do caule de três espécies de palmeiras - juçara, pupunha e açaí. A primeira é nativa da Mata Atlântica e as demais são originárias da Amazônia. A diferença entre as palmeiras é que a espécie juçara nasce de uma semente constituindo um único tronco, enquanto as demais formam touceiras. Assim, ao se extrair o palmito, a palmeira juçara é sacrificada, enquanto a pupunha e o açaí possuem “filhotes” que brotam do tronco principal. Outra diferença é que a juçara demora de 8 a 12 anos para produzir um palmito de qualidade, enquanto o da pupunha pode ser extraído após 18 meses do plantio. É por este motivo que a juçara encontra-se em risco de extinção. A preservação da palmeira juçara está diretamente ligada à manutenção da biodiversidade da Mata Atlântica. Sua semente e seu fruto servem de alimento para diversos animais, como tucanos, sabiás, gambás, tatus, esquilos e outros... " 
Fonte:
http://ambientesociedade.wikifoundry-mobile.com/